terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Oportuno não é de oportunidade...

Quem se propõe à desvendar esse grande pequeno mistério? (se é que somos capazes de desalinhar um pouco o real e concretizar a imaginação, a ficção, ilusão...Mas onde estão?)
Perguntas inúteis, mas é a única coisa que sei fazer quando procuro respostas nas vãs marcas de tempo que percorrem minhas sinapses.
O que me incomoda é que nunca me dispus a escrever (nem o sei), e quando me dou conta - uma hora, três minutos e trinta e dois segundos da marugada - me arranho toda nesse pedaço de celulose (agora pontinhos ínfimos de cor nesse monitor) que tentou sugar o que me restou de uma idéia, possivelmente, fugaz - a criação deste blog (talvez uma atitude bem audaciosa).
Ah! Eu fiz isso...Não por um motivo real, mas justamente por ser oportuno, para mostrar que me repito, me confundo, me invento, me provoco, me estranho e caio numa imensidão cheia de cores caleidoscópicas - o meu real se mistura com o imaginário constante e irremediavelmente.
(Mais um "Ah!") Não posso esquecer de falar que todas essas coisas sem fundamento preciso, não passam de um rascunho - melhor não usar essa palavra, ela é muito mais útil para aqueles que sabem lapidar com precisão - digo, protótipo de pensamento em formato linear pois o dito é efêmero e talvez tenha me atrevido por ter visto uma oportunidade de usar a caneta e o papel na tentativa de preencher espaços em branco, imaginários...Como se fosse superar a invalidez de um impulso inocente de mexer com as palavras.
Resumindo, considerem a explanação acima como uma "experimentação laboratorial" e oportuna de enlaçar a realidade da fugacidade(ou fugacidade da realidade) com a ilusão da uma oportunidade passageira para conjurar sonhos acordada (de fato, perigoso) - deixo o restante para os precavidos.