domingo, 16 de março de 2008

Meu a(gosto).

Comendo uvas para me aproximar, ao certo, nem sei por qual caminho. Jogando se(mentes) - alguns abominam o gerúndio, mas ele me faz bem.

Não sei. Pode ser que nessas estradas longas e sem prazo eu me perca e ache algumas coisinhas amargas, quentes/frias ou coloridas, mas no fundo saborosas. O melhor de tudo é que o gosto real é sentido com os olhos bem fechados, dando espaços vagos para interpretações sutis, enfatizando a solução de continuidade da imaginação e permitindo ausentar-se do lugar real para se encontrar num patamar de introspecção sublime - sentindo o próprio gosto.

Vou continuar ausente, até meu eu cansar de me esperar.

2 comentários:

Dom disse...

Ohana. Você chama-me "menino Dom", quando estou mais para um velho ranzinza, entediado, do que para a simpatia da meninice. Mas tudo bem.

Quanto ao fato de eu saber sua (pretensa) profissão não é de tanto espantar-se, afinal, em nossa pequena Feira de Santana todos se conhecem uns aos outros - e não me surpreenderia se você dissesse que já viu minha cara por alguma esquina dessas.

"permitindo ausentar-se do lugar real para se encontrar num patamar de introspecção sublime". Belas palavras, moça. Vou curioso lhe admirando cada vez mais.

Zé Diego disse...

qual é mesmo o limite entre o seu gosto e o gosto desta ou daquela coisa?!;)